sábado, 9 de janeiro de 2010

Estado de Arte no Empreendedorismo social para o Rio 2014 e 2016


A cidade do Rio de Janeiro foi eleita para receber os jogos olímpicos de 2016, tornando-se a primeira cidade da America do Sul a sediar o evento. Ruy César Miranda Reis, 63 anos, secretario especial para a copa do mundo em 2014 e para os jogos Olímpicos de 2016 espera 2 milhões de turistas e propôs investimento na ordem de 11,1 bilhões de dólares para preparação dos jogos. See this article in english O bilionário Eike Batista foi um dos responsáveis pela conquista do Rio de Janeiro. Fez da candidatura do Rio de Janeiro sua contenda pessoal ate que fizesse que o Brasil fosse o campeão de desenvolvimento em infra-estrutura. O grupo EBX Brasil AS o qual é dono fez uma doação de 323 milhões de reais para a campanha do Rio – quase um quarto dos 102 milhões de reais investidos pelo comitê Olímpico Brasileiro investiu na competição junto a quatro outros doadores da campanha. No entanto, até agora não vimos nenhuma iniciativa de empreendedorismo social que pudesse ajudar o Rio de Janeiro e o Brasil a usar desta grande oportunidade para combater a pobreza e alguns outros problemas sociais.


Um empreendedor social e aquele que reconhece um problema social a usa princípios de empreendedorismo para organizar, criar e administrar uma empreitada com o propósito de promover uma mudança cultural. Posto que o um empreendedor de negócios tipicamente mede performance em lucros e retorno, um empreendedor social mede sucesso em termos de impacto que causa na sociedade bem como em retorno financeiro. Yan Waligora, um estudante de arquitetura de 18 anos, questiona “e se parte deste investimento fosse usado para transformar as favelas no mais admirável complexo hoteleiro? – as pessoas poderiam andar com segurança pelas ruas; lojinhas locais poderiam vender suvenires típicos e as favelas teriam “puxadinhos” para receber ainda mais turistas, tudo isso com uma exclusiva vista para o atlântico, que é maravilhosa quando apreciada das favelas.



 Muitas das pessoas que habitam as favelas recebem baixos salários ou estão desempregadas, eles poderiam se transformar em pequenos empreendedores da noite para o dia e Waligora tem um plano para eles. Rio de Janeiro não é muito diferente da municipalidade de Valparaíso no Chile. Podemos traçar um paralelo entre Valparaíso e o Rio de Janeiro com sua arquitetura urbana improvisada cobrindo as montanhas e circundado o mar. A grande diferença é que os valparaisenses são conscientes do potencial na região, que conquistou o status de Patrimônio Cultural da Unesco com seu design urbano improvisado e arquitetura única. Com uma vista maravilhosa do Pacifico Valparaíso foi apelidada de “A Jóia do Pacifico”. Em 1996 World Monuments Fund (Fundo dos Monumentos Mundiais) declarou o atípico sistema de funiculares um dos 100 mais ameaçados tesouros históricos. Valparaíso também experimentou um muito bem sucedido plano piloto para prevenção de criminalidade. A municipalidade de Valparaíso promove a segurança e a boa conivência no centro histórico usando o conceito de vigilância participativa. Desta forma, turistas poderiam andar pelas ruas de forma segura. Ter orgulho do Rio de Janeiro pode ser difícil para aqueles que vivem na pobreza, cercados pela violência e numa das piores condições sociais do planeta. Uma vez vencida esta situação, temos um outro problema a resolver – não temos tempo e dinheiro para fazer isso. Talvez os Catadores de Lixo e a Tetra Pack possa ajudar A maior multinacional de processamento de alimentos e embalagens é uma empresa sueca fundada em 1951 na cidade de Lund, por Ruben Rausing. 

Plug in de água, luz e esgoto em postes instalados em lugares estratégicos

Tetra Pack também é a líder em reciclagem de seu próprio lixo. A unidade de Campinas recicla embalagens tetraédricas e o sub-produto resultante tem ampla aplicação na industria da construção. A embalagem feita basicamente de plástico e alumínio é reciclada através de um processo de secagem e moagem em uma maquina chamada “hidrapulper”, um tipo de batedeira gigante, e ai então extrusão e injeção em moldes. O resultado final é um material que pode ser usado para a produção de partes plásticas para pás, vassouras, coletores entre outros. Porem, o processo mais interessante é aquele que mói o plástico e o alumínio juntos e prensa tudo a temperaturas elevadas, transformando o material em uma placa similar ao compensado de madeira que pode ser usada como na manufatura de divisórias, moveis, artigos decorativos e telhas.



 A placa pode ser moldada em muitas formas diferentes e a expressiva relação custo-benefício pode ficar ainda melhor se contar com os patrocinadores. Fabricantes de tintas como a Suvinil poderiam estar no melhor lugar para serem vistas, fazendo com que as favelas sejam um bleo lugar para se olhar. Agora que já transformamos as favelas numa maravilha arquitetônica, segue uma outra opção extraída do artigo “Social Entrepreneur Branches Out with Tree House Community” deJennifer “se construir casas na arvore para viver soa como um absurdo, então investir numa comunidade inteira de casas na arvore geodésicas, eco-amistosas e auto-sustentadas na floresta da Califórnia deve ser a pior das loucuras. Dustin Feider – empreendedor social, Agente de mudanças profissional e fundador da O2 Treehouse – não poderia ser mais contraditório. Ainda quando era um garotinho, construindo fortes e subindo em arvores nas florestas do Wisconsin, Dustin nunca imaginou que seu amor juvenil por casas na arvore, seu sólido talento em carpintaria e paixão por sustentabilidade viria a culminar em uma carreira de empreitada social. Dustin é um campeão emergente da for “living architecture”, um movimento que liga arte, design e o uso de recursos naturais sustentáveis para construção residencial e comercial. Tudo o que construído pela O2 Treehouses é feito com materiais sustentáveis e são eco-amistosos. A visão de Dustin por mudar a forma que construímos está conquistando as pessoas por todo os EUA. Guiado pela Buckminster Fuller’s social entrepreneurship e 100 por cento por seu idealismo humanitário, Dustin baseia sua idéia na premissa que todo mundo deve curtir arquitetura e a natureza. Dustin está construindo uma comunidade inteira de casas em arvores verdes nas florestas de Redwood e Doug Firs na Califórnia...Nenhum furo é feito diretamente nas arvores, Dustin desenha as casas como retiros de fundo de quintal, cabinis de férias e resorts de eco-aventura. O processo de construção eco-amistoso protegem as arvores para que possam crescer sem restrições... enquanto Dustin repassa os últimos detalhes do projeto do projeto da Redwwod Tree, ele também trabalha em uma estrutura de bambu veneziano, que terá duas plataformas suspensas, uma passarela, um santuário de bambus e escadas de corda. Ele está pré-fabricando a estrutura nas dependências da Permacultre East House em Mar Vista, que tem longa tradição em aprimoramento de sustentabilidade e redução de dejetos. “saiba mais em Social Earth.

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